O Rio Criz nasce no lado oriental da serra do Caramulo... Desagua
na margem direita do rio Dão, em plena albufeira da Barragem da Aguieira.
O Rio Dão, sem percurso na área serrana
caramulana, é o ponto de confluência de uma multiplicidade de linhas de água. A
propósito deste rio, o Guia de Portugal da Fundação Gulbenkian (3º volume)
refere: “O Dão (…) percorre cerca de 89 Km até juntar as suas águas às do
Mondego”.
O Rio Criz tem vários afluentes, entre os
quais destaca-se o Rio de Castelões que desagua na sua margem direita. O rio
Criz é designado no documento de 1123 soba forma: «rivullum Crines».
Na Corografia (1708) do Pe Carvalho da Costa nomeia-o de rio Crins. Na
informação para o Dicionário Geográfico do século XVIII, o pároco do Barreiro
também escreve rio Crins.
“Hoje prenuncia-se Cris,
mas deve, pelo visto, empregar-se na sua grafia o s e não o z adotado em
publicações oficiais, nas cartas geográficas e pela J. A. de Estradas”. O Cris,
na parte superior do seu curso, é o ribeiro da Cal, nascido em Silvares. De
Muna até à ponte de Tabuaça é a ribeira das Mestras, só daí para baixo é que
lhe dão nome de Cris. CARVALHO A. (1981).
A praia fluvial da Várzea do Homem,
localizada no seu curso inferior, é um recanto de enorme beleza!
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