A Montis (Associação
de Conservação da Natureza), com sede em Vouzela, dinamizou
no dia 14 de dezembro diversas atividades que envolveram cerca de duas dezenas de pessoas.
“A MONTIS é
uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos e de âmbito nacional.
Está sedeada em Vouzela, Viseu, foi criada no dia 23 de Março de 2014 e tem
como objetivo central gerir territórios, com relevância para a conservação dos
valores naturais. Os objetivos centrais desta associação, que conta atualmente
com cerca de 350 sócios, portugueses e estrangeiros, são garantir o desenvolvimento
dos processos naturais, promover a conservação de espécies autóctones, gerir de
forma inteligente os fogos florestais e outros riscos naturais e aumentar o
valor de mercado da biodiversidade”. http://montisacn.com/
Por volta
das 10h00 os participantes encontraram-se no EcoMuseu de Carvalhal de Vermilhas
(antiga escola primária) e de seguida procedeu-se ao passeio às propriedades da
Associação, dando-se particular atenção à regeneração natural resultante do
fogo de 2017. Tratou-se de um percurso de dificuldade média/baixa com cerca de 2
km. Dialogou-se sobre incêndios florestais, os trabalhos feitos na propriedade
e evolução dos mesmos, especialmente na condução da regeneração natural.
Uma vez que os
últimos dias foram de chuva e o terreno estava ligeiramente enlameado, a
organização disponibilizou galochas e capas de chuva aos precipitantes que se apresentaram
menos preparados para enfrentar as referidas condições meteorológicas e
telúricas.
Depois do almoço
volante no EcoMuseu de Carvalhal de Vermilhas, decorreu a Assembleia Geral da
Montis. Nesta Assembleia foi eleito como novo presidente o sócio Pedro Oliveira, substituindo Henrique Pereira dos Santos.
Da parte da
tarde no Auditório da Binaural/Nodar, em Vouzela, participantes das atividades
da manhã e outros, tiveram possibilidade de assistir a dois episódios da série
documental, “1001 Margaraças – Uma viagem pessoal pela floresta nativa”, da
autoria de Pedro Lérias e com realização de Paulo Martinho. Neste trabalho
estão presentes as viagens do autor à descoberta da floresta nativa de
Portugal, ao mesmo tempo que partilha conhecimentos sobre gestão e conservação da
natureza. “O Caminho da Margaraça”, primeiro episódio, deu a conhecer a Mata da
Margaraça, um dos bosques mais antigos de Portugal. “Do Fogo Controlado aos
Carvalhais”, segundo episódio, foi possível descobrir como a Montis está a
reconverter um giestal num Carvalhal, na Serra da Arada.
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