Fonte:
«...um monstro fabuloso adormecido». Amorim Girão; «a mais linda serra de Portugal». José Júlio César; «a mais pitoresca talvez...». Guia de Portugal; «... é região cheia de encantos». João Arede (Abade de Cucujães).
About Me
- PedroPereira-psilvaluis@gmail.com
- Este blog, amador, foi criado com o intuito de divulgar atividades e acontecimentos relevantes da Serra do Caramulo, bem como o seu património! Fornece, também, informações importantes para quem pretende visitar e conhecer a região! "Viaje" pela Serra (des)conhecida, explorando os seus conteúdos!
Caminhada no Património da União de Freguesias de São João do Monte e Mosteirinho
Informação disponível em: http://www.quercus.pt/destaques/196-eventos-1/4436-caminhada-no-patrimonio
Caminhada no Património da União de
Freguesias de São João do Monte e Mosteirinho
A
atividade denominada "Caminhada no Património da União de Freguesias de
São João do Monte e Mosteirinho" está inserida no programa “Património das
Freguesias – Quercus mais Freguesias e Coletividades” vai realizar-se no dia 12
de Setembro e é dinamizada pelo Núcleo Regional de Vila Real e Viseu da Quercus
e conta a nível local com os apoios da União de freguesias de São João do Monte
e Mosteirinho e da Associação Desportiva
Cultural e Recreativa de S. João do Monte.
Neste
dia será apresentado o programa“Património das Freguesias – Quercus mais
Freguesias e Coletividades”
INSCRIÇÕES:
até 6ªfeira às 10h00, através do email: adcrsaojoaodomonte@sapo.pt.
(Para
efeitos de seguro, os participantes devem fornecer os seguintes elementos no
ato da inscrição: nome completo, número de cartão de cidadão e data de
nascimento.)
CONCENTRAÇÃO:
às 14h 45m junto ao Pelourinho de S. João do Monte
AÇÃO ORIENTADA POR: Pedro Pereira; João Branco;
João Baptista; Nelson Pereira
Participe! Texto e
imagem extraído de: http://www.quercus.pt/destaques/196-eventos-1/4436-caminhada-no-patrimonio
Caramulo Motorfestival
O Caramulo Motorfestival é um evento
dedicado aos automóveis e motociclos clássicos e desportivos e combina a
competição com atividades lúdicas e turísticas.
Assim, trata-se de um evento orientado não
só para os verdadeiros aficionados dos automóveis e motociclos, mas também para
todo o público em geral, em especial para as famílias que podem desfrutar de um
fim-de-semana inesquecível na Serra do Caramulo.
Ao longo de todo o traçado haverá guarda
rails de acordo com as mais exigentes normas de segurança, bancadas em várias
curvas e uma zona VIP, com uma visibilidade que abrange quase todo o circuito. Texto adaptado a
partir de: http://www.caramulo-motorfestival.com/
Imagem extraída de: http://www.caramulo-motorfestival.com
Fonte: Revista Automundo (1981).
Comércio Tradicional
O processo de descolonização
português (1974-1975) obrigou o senhor José Monteiro a deixar Lourenço Marques
e a regressar, rapidamente, à sua terra natal. Uma experiência, talvez, pouco
feliz, para muitos portugueses, por ter sido um êxodo forçado e ter implicado a
perda de condição social e económica.
Dadas as circunstancias e devido à sua
experiência neste setor, resolveu arrendar um espaço na rua principal de São
João do Monte, onde, abriu uma mercearia. Era “a loja”, como referiram as
pessoas.
Ali, vendia-se um pouco de tudo, pão, petróleo de iluminação, especiarias, carrinhos de linhas, dedais, vinho a copo… O espaço perdurou ao longo de mais de três décadas e o seu encerramento chegou ao fim no ano de 2013. O que fica? Fica a alma de um espaço e de personagens reais, que serão recordados num rol de histórias e imagens nostálgicas…
Ali, vendia-se um pouco de tudo, pão, petróleo de iluminação, especiarias, carrinhos de linhas, dedais, vinho a copo… O espaço perdurou ao longo de mais de três décadas e o seu encerramento chegou ao fim no ano de 2013. O que fica? Fica a alma de um espaço e de personagens reais, que serão recordados num rol de histórias e imagens nostálgicas…
São 4:30 da madrugada, o velho
despertador de corda toca e a mesa de cabeceira estremece, o senhor José
levanta-se para tratar da loja. Aos primeiros raios de luz começava a receber
os primeiros clientes, pessoas de trabalho que vinham aviar o seu
pequeno-almoço ou mesmo o almoço, comprando pão, fruta, bebidas, latas de
conserva, etc. Alguns aproveitavam para o seu habitual bagacinho (mata-bicho).
Durante o dia era um corrupio, pois
não faltava clientela. Sempre simpático e amigo das crianças, adoçando-lhe a
boca com pequenos mimos (rebuçados, etc).
Faziam parte das nossas vidas!
Estavam presentes os guardiões deste comércio local!
Não só recebia, como dava, ajudando
muitas pessoas a viver em momentos difíceis das suas vidas. Fiava e emprestava
dinheiro a muita gente, cambiava os cheques da venda do leite e os vales dos
pensionistas. A comunidade sentia que tinha ali um amigo com quem podia contar.
Alguns abusavam da sua bondade…
Há uns anos atrás, sofreu um acidente vascular cerebral. Toda a gente pensava que seria o fim, porém, recuperou quase totalmente. Foi nesse período de doença que o seu irmão, Manuel, assumiu o negócio, possibilitando que a casa continuasse aberta. Após a sua recuperação, os dois irmãos geriram o negócio com a mesma honestidade e humanidade de sempre!
Há uns anos atrás, sofreu um acidente vascular cerebral. Toda a gente pensava que seria o fim, porém, recuperou quase totalmente. Foi nesse período de doença que o seu irmão, Manuel, assumiu o negócio, possibilitando que a casa continuasse aberta. Após a sua recuperação, os dois irmãos geriram o negócio com a mesma honestidade e humanidade de sempre!
- Vamos encerrar! A casa não tem
condições exigidas pela lei. Também não temos idade para grandes investimentos!
Assim aconteceu, o encerramento de um
dos últimos redutos do comércio tradicional da freguesia de São João do Monte,
foi inevitável. São as vicissitudes da vida e também danos colaterais de um
capitalismo atroz que não tem espaço para os menos competitivos.
Foram acérrimos lutadores, pois
começaram tudo de novo após a vinda de África e trabalharam muito para além da
sua aposentação.
Enfim, tudo acaba! Prestamos-lhes,
aqui, esta singela homenagem, recordando com saudade e um reconhecido bem-haja
pelo respeito e amizade que dedicaram à comunidade.
Texto: O.S.P. Publicado em Jornal de Tondela
(16/0572013)
O Pisão de Matadegas
O
passeio pedestre que o GAC (Grupo dos Amigos do Caselho) tinha agendado para domingo, vinte e seis de abril,
foi adiado devido ao mau tempo. No entanto, um grupo de resistentes não deixou
de visitar um dos locais mais interessantes que estava previsto na rota- o
pisão de Matadegas. E assim aconteceu…
O
jeep do Bruno levou-nos até onde foi possível! Do local onde ficou o jeep até
ao pisão, localizado junto de uma corga, são cerca de duzentos e cinquenta
metros, os quais têm de ser percorridos a pé!
Alguns
dos elementos do grupo que, supostamente, saberiam o local do pisão não o
conseguiram encontrar. A paisagem sofreu alterações devido ao corte de árvores
e perderam-se pontos de referência. Nesta altura, era grande a probabilidade de
não atingirmos o objetivo. Um simples telefonema resolveu o problema… Passados
uns instantes, o Nelson, a Carla e o seu irmão mais novo, residentes na aldeia
de Matadegas, apareceram no local para nos guiarem.
Ao
chegar ao local, a beleza do espaço não nos deixou indiferentes. A combinação
dos odores primaveris, a paisagem multicolor com predominância do verde da
vegetação e o som da água a correr na corga, transmitiu-nos tranquilidade e
serenidade necessárias para renovar forças e deliciar o corpo e o espírito. Se
este cenário nos deixou satisfeitos, o mesmo não podemos dizer no que diz
respeito ao edifício que albergava o pisão, sem telhas e cheio de plásticos!
A
maceira, uma das peças mais importantes do pisão foi levada há mais de quinze
anos, estando atualmente no museu Terra de Besteiros... No local ficaram os
plásticos, presumivelmente, utilizados nas manobras de remoção.
Era
bom que o engenho voltasse a trabalhar! O pisão a funcionar no próprio local e
a beleza do espaço envolvente, tornariam o local um ponto ímpar de atração
turística.
O Engenho
“O funcionamento dos pisões tinha como base um
moinho hidráulico, onde o aproveitamento da água fazia mover todo o mecanismo
em madeira. Este engenho utilizava-se no tratamento da lã, sobretudo do burel,
apreciado para a confecção de capuchas, capas, mantas, casacos, entre outras
utilizadas no Inverno.
A lã, depois de tratada e tecida ia para o pisão, onde era pisoada incessantemente com água a ferver. Esta fase da cadeia operatória tornava o pano de lã impermeável, resistente ao frio e à chuva.
A masseira exposta no Museu Terras de Besteiros, oriunda do Pisão de Matadegas, freguesia de São João do Monte, foi talhada num só tronco de castanho e fazia parte de um mecanismo que já não chegou aos nossos dias”. Extraído de: http://www.cm-tondela.pt/index.php/servicos/museu-terra-de-besteiros/museu/item/2403-museu-municipal-terras-de-besteiros-pisoes-de-burel
A lã, depois de tratada e tecida ia para o pisão, onde era pisoada incessantemente com água a ferver. Esta fase da cadeia operatória tornava o pano de lã impermeável, resistente ao frio e à chuva.
A masseira exposta no Museu Terras de Besteiros, oriunda do Pisão de Matadegas, freguesia de São João do Monte, foi talhada num só tronco de castanho e fazia parte de um mecanismo que já não chegou aos nossos dias”. Extraído de: http://www.cm-tondela.pt/index.php/servicos/museu-terra-de-besteiros/museu/item/2403-museu-municipal-terras-de-besteiros-pisoes-de-burel
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