Numa iniciativa espontânea, Jorge Silva, Miguel Gomes e Márcio Silva organizaram um peddy-paper no passado Domingo, dia dezanove. Tratou-se de uma prova pedestre de orientação, que consistiu num percurso ao qual estavam associadas perguntas e tarefas correspondentes a diferentes pontos intermédios (ou postos).
Para além de se percorrer os vários postos assinalados, foi necessário uma abordagem a alguns moradores da povoação de Abóbada para obtenção de algumas respostas. Das várias questões/tarefas apresentadas, destacamos as seguintes: “O ponto 2 é certamente um dos locais mais elevados da Abóbada. Aí existe um arbusto raro. Qual o seu nome?” “Nas proximidades do ponto 1 existe uma rocha que certamente te despertou algum significado. Qual o seu significado?” “Queremos que nos digam o nome de 5 constituintes de um moinho de água, que participem no processo de moagem.” Despertou particular interesse o/a gibardeiro/gibardeira (Ruscus aculeatus L.), resposta correcta à primeira questão. Trata-se de um arbusto vivaz que aparece na zona da Europa mediterrânica, estando igualmente presente no Sudoeste da Ásia e no Norte de África. Mantêm-se verde durante todo o ano, apresentando um rizoma, caule subterrâneo, a partir do qual brotam vários caules rígidos e verdes, alcançando entre
Sobre o significado da palavra peddy-paper, em http://pt.wikipedia.org/wiki/Peddy-paper, encontram-se algumas curiosidades: “Peddy-paper é uma palavra criada utilizando elementos da língua inglesa, mas que é apenas compreensível em Portugal.(…) O peddy-paper é uma actividade lúdica geralmente ligada à aquisição de conhecimentos sobre um determinado tema ou local. (…) O termo rally-paper (ou rallye-paper), que terá chegado à língua portuguesa através do francês, ficou, em Portugal, associado exclusivamente a provas realizadas em veículo automóvel. O termo peddy-paper foi criado para a variante pedestre.”
Pelas 9h45m, no largo da capela da Nossa Senhora da Visitação, os participantes receberam um guião, do qual constavam as tarefas a realizar, e uma cópia da fotografia aérea da área, que possibilitou uma melhor orientação. Cada equipa demorou em média 1h e 40m a realizar a prova. Distribuídos por seis equipas, a prova contou com a participação de dezassete jovens: Catarina Gonçalves, Marisa Gonçalves, Inês Arêde, Sandra Loureiro, Jorge Gonçalves, Sandra Oliveira, José Fernando, Miguel Gomes, Chaves, Ricardo Oliveira, André Fernandes, Luís Antunes, Pedro Pereira, Paulo Carmo, Nuno, Paulo Fernandes e Sérgio Monteiro. Quatro equipas (B, C, D, E) acertaram quinze respostas, tendo a equipa E (Paulo Carmo e Pedro Pereira) realizado a prova em menos tempo. Para além do convívio e do contacto com a natureza, esta acção permitiu também a descoberta do património natural e humano.
A organização está de parabéns pela forma como dinamizou o evento. Jorge Silva, um dos organizadores, destacou a preciosa colaboração de Nuno Pereira na confecção do almoço e referiu que está a ser ponderada, para breve, a realização de outra actividade do género.
Pedro Luís S. Pereira geo.pedro@hotmail.com
Publicado no Jornal de Tondela. Edição nº 953 - 23/07/09
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