“O
Auditório Municipal de Tondela e a Escola Básica 2+3 de Campo de Besteiros
acolhem a palestra “Plenas manifestações de risco em Tondela - algumas causas e
medidas de prevenção” na próxima terça-feira (23 de janeiro) com a apresentação
do professor Luciano Lourenço, da Universidade de Coimbra.
Fonte: http://cm-tondela.pt/index.php/municipio/noticias/item/3237-tondela-e-campo-de-besteiros-acolheram-palestra-plenas-manifestacoes-de-risco-em-tondela |
O
encontro é destinado aos alunos do ensino básico e consistirá numa apresentação
genérica dos principais riscos que afetam Portugal, para enquadramento e
caraterização dos mais frequentes no concelho de Tondela (incêndios florestais
e riscos provocados pela presença de água), e nas suas causas e medidas de
prevenção.
O
conferencista Luciano Lourenço é o atual diretor do Núcleo de Investigação
Científica de Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra e presidente da
direção da RISCOS - Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança.
A
sessão do Auditório Municipal está agendada para as 10h30. Já a palestra na
Escola Básica de Campo de Besteiros será iniciada às 14h30”.Fonte (texto) : https://www.jornaldocentro.pt/online/regiao/palestra-sobre-manifestacoes-de-risco-em-tondela/
Diminuição de número de incêndios deve
ser "primeira batalha", defende especialista
“O
presidente da RISCOS - Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança,
Luciano Lourenço, defendeu hoje que a "primeira batalha" que Portugal
deve ter no que respeita aos incêndios florestais é diminuir o número de ocorrências.
Segundo
Luciano Lourenço, "os bombeiros muitas vezes também não chegam a tempo,
porque dispersam-se por muitos incêndios", o que revela a importância do
número de ocorrências.
Uma
aluna questionou o porquê de, mesmo tendo o município de Tondela um plano que
prevê vários riscos e como os enfrentar, em outubro de 2017 ter havido um
incêndio de grandes dimensões, que provocou mortes e muita destruição.
"Os
incêndios começam todos por ser pequenos. E, quando começam, apagam-se com os
pés. Quando não se apagam com os pés pode acontecer muita coisa",
respondeu o também diretor do Núcleo de Investigação Científica de Incêndios
Florestais e coordenador da linha de investigação sobre "Riscos e
Catástrofes" do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do
Território.
Na
opinião de Luciano Lourenço, se o número de incêndios em Portugal não for
reduzido, "os bombeiros não vão ter capacidade para dar resposta a
tudo".
"Às
vezes, a comunicação social quer-nos fazer crer que o problema é a falta de
meios. Mas nós, por mais meios que tenhamos, nunca conseguiremos dar resposta a
incêndios como os que tivemos a 17 de junho e a 15 de outubro (de 2017)",
frisou.
O
docente considerou que, não havendo prevenção, os meios "nunca vão ser
suficientes".
"Se
as casas estiverem protegidas, provavelmente vamos ter mais facilidade em
apagar os incêndios, porque os bombeiros, em vez de irem proteger as casas, vão
para a floresta apagar os incêndios", acrescentou.
Imagem extraída de: http://rbt.cm-tondela.pt/images/noticias/bmtr/2018/01/Cartaz_blog.jpg
|
Luciano
Lourenço disse ainda que, se os proprietários tiverem a preocupação de manter
os terrenos limpos à volta das casas, estas são "dos locais mais
seguros" para as pessoas ficarem durante um incêndio florestal.
Lembrando
situações como a ocorrida no concelho de Oliveira do Hospital, onde um casal de
idosos morreu quando saiu de casa e tentou fugir de carro, ou a "estrada
da morte" de Pedrógão Grande, o responsável frisou que "a casa, em
princípio, é dos sítios mais seguros onde se pode ficar".
"Claro
que temos que ter alguns cuidados, em primeiro lugar para proteger a casa. Não
podemos ter as silvas, os arbustos e os eucaliptos a cair em cima da
casa", acrescentou”.
Fonte (texto): https://www.tsf.pt/lusa/interior/diminuicao-de-numero-de-incendios-deve-ser-primeira-batalha-defende-especialista-9068321.html
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