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Este blog, amador, foi criado com o intuito de divulgar atividades e acontecimentos relevantes da Serra do Caramulo, bem como o seu património! Fornece, também, informações importantes para quem pretende visitar e conhecer a região! "Viaje" pela Serra (des)conhecida, explorando os seus conteúdos!

PRAIA FLUVIAL PARAÍSO e POÇO LAGAR

• “ (…) Município de Tondela, candidatou 2 praias do concelho às “7 Maravilhas – Praias de Portugal”. Este concurso está dividido por categorias, sendo que a aposta foi projetar a Praia de S. João do Monte enquanto Praia de Rio, pois uma das condições obrigatórias para a nomeação é a classificação oficial de área balnear, e simultaneamente candidatar Mançores a Praia Selvagem”. Extraído de: http://www.cm-tondela.pt

• “As “7 Maravilhas – Praias de Portugal®” pretendem promover a qualidade ambiental de Portugal, nomeadamente dos nossos recursos hídricos e a beleza da nossa costa e dos nossos rios e albufeiras, como fator decisivo na escolha de Portugal enquanto destino turístico”. Extraído de: http://inscricoes.7maravilhas.pt

• Coordenadas: Praia Fluvial do Paraíso (S. João do Monte)- 40º 35’46.40’’N 8º14’10.46’’O ;
Poço Lagar (Mançores)- 40ºN 34’44.77’’ N 8º17’17.45’’O .

• “Uma das poucas praias de altitude em Portugal. Localizada em plena Serra do Caramulo, esta praia goza da tranquilidade de um ambiente serrano, com uma natureza quase intacta e um imenso colorido de água e vegetação. A praia de S. João do Monte convida ao relaxamento perfeito”. Extraído de: http://www.visitcaramulo.org/O-que-Fazer/Eco-Turismo/Praias-Fluviais/Praia-Fluvial-de-Montanha-de-Sao-Joao-do-Monte

• ‘’Em São João do Monte uma antiga ponte românica de cinco arcos liga as duas metades do vilório. O Águeda corre mesmo por baixo. (…) É verdade: até ao momento, não disse uma palavra sobre os caminhos de água que rilham o granito e vão ajudar o Vouga e o Dão a serem rios. Em São João do Monte tem uma ponte antiga de cinco arcos a ligar as duas partes do vilarejo e um açude a travar-lhe a corrente apressada que, logo que espreitam os dias quentes, se transforma em praia fluvial.” Extraído de: Revista Volta ao Mundo …

• “ (…) Pelo meio da vila passa o rio Águeda, onde existe uma praia fluvial com beleza impar a fazer jus ao seu próprio nome: Praia fluvial Paraíso”. Extraído de: PEREIRA, Pedro L., PEREIRA, Nelson Rodrigues, BAPTISTA, João Carlos (2008) Ciência Viva no Verão. Geologia, Paisagem e Património da Freguesia de S. João do Monte (Serra do Caramulo). Junta de Freguesia de S. João do Monte, UTAD.

• “Quem visita esta praia, pode passear ao longo de um enorme manto verde, apreciando o canto dos pássaros e o correr das águas do rio Águeda. Tanta natureza e tanta serenidade são as razões que levam muitos visitantes a procurar este "Paraíso", especialmente, durante os meses de Verão. “ (…) Segundo a portaria, das 16 praias fluviais existentes no distrito, apenas a praia de Folgosa, em Castro Daire, e a praia fluvial de São João do Monte, em Tondela, reúnem as normas de segurança e de qualidade. A lista foi elaborada pelo Instituto da Água (INAG), em conjunto com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais (CCDR), ”. In Jornal do Centro, ed. 283, 17 de Agosto de 2007. Neste espaço, chamamos a atenção para a antiga ponte românica de cinco arcos que liga as duas metades da vila…” Extraído de: PEREIRA, Pedro L., PEREIRA, Nelson Rodrigues, BAPTISTA, João Carlos, BRANCO, João (2009) Ciência Viva no Verão. À descoberta de ambientes ripícolas na freguesia de S. João do Monte. Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza. Núcleo Regional de Vila Real e Viseu.

• “(…) Trata-se de uma área com topografia côncava a que se pode designar em termos geomorfológico de bacia/alvéolo”. A nível geológico e geomorfológico podemos dizer que na área predominam granitos resultantes do arrefecimento e cristalização de magma. A instalação dos granitos fez-se possivelmente em mais que uma fase. Extraído de: PEREIRA, Pedro L., PEREIRA, Nelson Rodrigues, BAPTISTA, João Carlos, BRANCO, João (2011) Ciência Viva no Verão. À descoberta de ambientes ripícolas na freguesia de S. João do Monte. Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza. Núcleo Regional de Vila Real e Viseu.

• “Ao nível biológico salientamos algumas das espécies vegetais da galeria ripícola, nomeadamente: salgueiro, amieiro, junco, zangarinho, hortelã d’água, entre outras “ Salgueiro é o nome comum das plantas do género salix, família salicaceae. o nome de salix parece proceder do celta e quereria dizer: próximo da água. Tem sido utilizada, experimentalmente, para recuperar águas poluídas devido à sua capacidade para absorver e transformar poluentes em matéria orgânica.” … “Em Portugal, além do salgueiro branco, existem outras espécies de salgueiro nativas como o salgueiro negro (salix atrocinerea, brot.). Os salgueiros são das árvores mais características da beira dos rios e dos seus ramos preparam-se os vimes que tanta importância tiveram tradicionalmente na cestaria”. (http://pt.wikipedia.org/wiki/ salgueiro). O amieiro (Alnus glutinosa), também conhecido por alder, é uma árvore ripícola mediterrânea. A sua madeira resistente à água e de baixa densidade, é muito utilizada na construção de corpos de guitarras sólidas. O amieiro tem como característica sonora um som mais aveludado com grave bastante profundo. O junco (juncos) é uma planta da família das Apresenta caules de cerca de um metro de altura, lisos, cilíndricos, flexíveis, pontiagudos, cor verde-escura por fora e esponjosos e brancos no interior… Cresce em lugares húmidos, próximo dos rios. “No livro dos Salmos, diz-se: «(…) Repreendeu o mar Vermelho e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos, como pelo deserto». O mar não se chamava Vermelho no tempo dos acontecimentos bíblicos. Chamava-se (e é assim que consta do original) mar dos Juncos. NOGUEIRA, 2004. O zangarinho é um arbusto da família das Romnáceas, comum nas terras húmidas. Também conhecido por lagarinho, sanguinho, zangarinheiro e amieiro-negro. A hortelã d’água (Mentha aquática), é uma planta perene, de talos muito ramificados. As flores que aparecem entre Junho e Outubro são muito pequenas e formam uma cabeça rosa ou branca. Cheira a menta e encontra-se em lugares húmidos, rios, ribeiras, fontes e nas beiras de caminhos encharcados. Uma outra espécie que aparece com alguma frequência nas margens do rio, apesar de não ser propriamente ripícola é o gibardeiro. (Ruscus aculeatus L.). Trata-se de um arbusto vivaz, pouco vulgar, que aparece na zona da Europa mediterrânica, estando igualmente presente no Sudoeste da Ásia e no Norte de África. Mantêm-se verde durante todo o ano, apresentando um rizoma, caule subterrâneo, a partir do qual brotam vários caules rígidos e verdes, alcançando entre 10 a 150 cm de altura. O fruto é uma baga de cor vermelha viva com uma a quatro sementes. Dos seus ramos fazem-se vassouras para varrer ruas e limpar chaminés. As espécies descritas, apresentam-se em ambos os troços dos rios a visitar (Águeda e Mançores)”. Extraído de: PEREIRA, Pedro L., PEREIRA, Nelson Rodrigues, BAPTISTA, João Carlos, BRANCO, João (2009) Ciência Viva no Verão. À descoberta de ambientes ripícolas na freguesia de S. João do Monte. Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza. Núcleo Regional de Vila Real e Viseu.

• Na fauna das águas correntes do Águeda destacam-se as comunidades piscícolas, que incluem a truta-de-rio (Salmo trutta fario), enguia (Anguilla Anguilla), bordalo (Rutilus Alburnoides) e outros vertebrados, como a rã-ibérica (Rana iberica), o melro-d'água (Cinclus cinclus), a lontra (Lutra lutra) e a toupeira-d'água (Galemys pyrenaicus). Na fauna do rio de Mançores, para além das espécies anteriormente apresentadas, podemos ainda encontrar o barbo (Barbus Steindachneri (Bocagei)) e a boga (Chondrostoma Polylepis).

• “A povoação de Mançores, encontra-se a 150 m, sendo a localidade da freguesia com menor altitude. A dividir a aldeia passa o rio, que nesta zona é designado de rio de Mançores (afluente do Águeda). O rio descreve um meandro e surge um poço fluvial com uma profundidade considerável, designado pelos locais de Poço lagar. Aqui realizar-se-á um pequeno percurso junto ao rio, onde se pode observar a beleza paisagística, bem como, descobrir outras espécies ripícolas, para além das descritas anteriormente (…).” Extraído de: PEREIRA, Pedro L., PEREIRA, Nelson Rodrigues, BAPTISTA, João Carlos, BRANCO, João (2009) Ciência Viva no Verão. À descoberta de ambientes ripícolas na freguesia de S. João do Monte. Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza. Núcleo Regional de Vila Real e Viseu.